O presidente do Sintibref-PE, Roberth Santos, representou o Sindicato na divulgação do Projeto Jovens Defensores Populares em Pernambuco, a convite do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa tem como objetivo formar cerca de mil jovens das periferias do Brasil em direitos humanos, justiça e cidadania. Além disso, busca fortalecer o engajamento político e social dos participantes, capacitando-os para denunciar e enfrentar violações dos direitos que vivenciam diariamente em suas comunidades.
O evento contou com a presença de jovens de diversas comunidades de Recife e Olinda, regiões marcadas por altos índices de violência, racismo estrutural e precarização dos serviços públicos. A maioria dos participantes é formada por pessoas negras, de baixa renda e atuantes em movimentos comunitários.
Luta por Políticas Públicas
O Sintibref-PE reafirma seu compromisso na defesa dos direitos da juventude pernambucana e segue atuando em espaços estratégicos para a construção de políticas públicas, como: Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA); Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Assistência Social (FNCEAS) e Fórum Nacional da Assistência Social (FNAS)
O Projeto Jovens Defensores Populares é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Acesso à Justiça, em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em 2025, além de Pernambuco, será implementado nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pará e no Distrito Federal, visando criar soluções locais para problemas sociais e promover o acesso à justiça nos territórios mais vulneráveis.
Parcerias e Objetivos
A iniciativa resulta da colaboração entre a Secretaria de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Agenda Jovem da Fiocruz, a Secretaria Nacional da Juventude, o Instituto de Referência Negra Peregum e o Levante Popular da Juventude.
O projeto tem como meta formar mil jovens defensores populares, capacitando-os como agentes coletivos de transformação na identificação de violações, na defesa e na promoção de direitos em suas comunidades. Seguindo os princípios da educação popular, essa formação busca fortalecer a participação juvenil na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
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