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Movimento sindical pede fortalecimento dos Direitos e Justiça Social

O Movimento Sindical Brasileiro, por meio da Pauta da Classe Trabalhadora para 2025, propõe às instituições públicas um conjunto de reivindicações voltadas para o fortalecimento dos direitos trabalhistas e a promoção da justiça social no Brasil. Essas diretrizes buscam enfrentar desafios históricos e atuais que impactam a qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras do país.

Mais Direitos e Autonomia Sindical

O documento propõe medidas essenciais para assegurar melhores condições de trabalho e garantir a valorização dos sindicatos. Dentre as principais reivindicações, destaca-se a redução da jornada sem perda salarial, o fim da escala de trabalho 6×1 e o fortalecimento da negociação coletiva, que visa resguardar a autonomia sindical e proporcionar acordos mais justos entre empregadores e empregados.

O combate à informalidade e a implementação de políticas de geração de trabalho decente são pontos centrais da pauta. Além disso, a reativação da homologação de rescisões de contrato no âmbito sindical pretende assegurar maior transparência e proteção aos trabalhadores no momento da saída do emprego. Para isso, é essencial o fortalecimento do Ministério do Trabalho e Emprego, responsável por fiscalizar e garantir o cumprimento das leis trabalhistas.

Sem desigualdades

A pauta enfatiza a valorização do salário mínimo como instrumento de distribuição de renda e a implementação da Lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres, combatendo disparidades que historicamente afetam a equidade no mercado de trabalho. Também reforça a necessidade de recuperar o poder de compra de aposentados e pensionistas, grupo que frequentemente sofre com a perda do valor real de seus benefícios.

Outras demandas incluem a regulamentação dos direitos dos trabalhadores de plataformas digitais e o combate à discriminação no ambiente de trabalho. Essas medidas visam garantir direitos essenciais para categorias que ainda enfrentam precarização e falta de amparo legal.

Qualidade de Vida

Além das questões diretamente relacionadas ao trabalho, o documento propõe melhorias significativas em áreas essenciais para o bem-estar da população. A ampliação do acesso à moradia popular e ao saneamento básico, bem como a promoção de serviços públicos de qualidade, especialmente em educação e saúde, são reivindicações fundamentais para reduzir desigualdades sociais.

A implementação da Política Nacional de Cuidados é outro ponto relevante, pois busca promover igualdade de gênero e inclusão social, garantindo melhores condições para trabalhadores e trabalhadoras que desempenham funções relacionadas ao cuidado de terceiros.

Justiça Tributária

A pauta também aborda aspectos estruturais da economia, propondo medidas que impactam diretamente o custo de vida da população. O combate à carestia por meio de políticas de abastecimento, a redução da taxa de juros e dos spreads bancários, e a isenção tributária para Participação nos Lucros e Resultados (PLR) são exemplos de iniciativas que podem aliviar o peso financeiro sobre os trabalhadores.

Além disso, a correção da tabela do Imposto de Renda e a tributação dos mais ricos são defendidas como formas de promover maior justiça fiscal e reduzir desigualdades econômicas. O fortalecimento da agricultura familiar, com crédito e assistência técnica, é também uma estratégia para assegurar o desenvolvimento sustentável e garantir o abastecimento de alimentos a preços justos.

Sustentabilidade e Proteção

Por fim, o documento enfatiza a necessidade de investir na transição ecológica e no enfrentamento das mudanças climáticas. Para isso, sugere políticas de proteção ao trabalhador, assegurando que a evolução para um modelo sustentável de desenvolvimento não ocorra em detrimento dos direitos laborais.

O Movimento Sindical Brasileiro, com essa pauta, reafirma seu compromisso com a defesa da classe trabalhadora e a construção de um país mais justo e equitativo. Ao dialogar com o Governo Federal, busca consolidar avanços que impactem positivamente a vida dos cidadãos, garantindo que o progresso econômico esteja aliado ao bem-estar social e aos direitos fundamentais dos trabalhadores.

Contratuh endossa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, ao chegar o grande dia de comemoração ao Trabalhador, reúne todo o seu empenho na busca deste cartel de reivindicações. O presidente Wilson Pereira vem acompanhando todos os passos dessa mobilização e garante que o momento é fundamental para que o trabalhador possa atuar em paz e dentro de uma pauta muito pertinente. “Garantias mínimas são necessárias para que o grande propulsor de riqueza, que é o trabalho e a mão de obra humana tenham um desenvolvimento dentro da harmonia, da paz e da justiça social. Temos fé de que com o trabalhador contente o crescimento econômico será alcançado, revelando-se como um dos pilares fundamentais da dignidade individual e do progresso coletivo. A experiência humana, o ato de trabalhar não se limita à mera realização de tarefas ou à obtenção de subsistência, mas constitui um espaço de construção identitária, reconhecimento social e realização pessoal. O trabalho, em sua essência, é a expressão do esforço humano para transformar a realidade. Seja no campo da criação intelectual, da produção material ou da prestação de serviços, cada ação do trabalhador carrega consigo uma parcela de sua identidade, de seu engenho e de sua capacidade de contribuir para o mundo. Quando a sociedade reconhece e valoriza esse esforço, fortalece-se um ciclo virtuoso em que autoestima, motivação e senso de pertencimento impulsionam ainda mais a produtividade e o compromisso dos cidadãos”, ressaltou Wilson Pereira.

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