Sindicalistas, Ordem dos Advogados do Brasil e advogados da área trabalhista protestaram em Foz do Iguaçu, no leste do Paraná, contra o fechamento do Ministério Público do Trabalho, em Foz, na presença do procurador-chefe do MPT-PR, 9ª Região, Alberto Emiliano de Oliveira Neto.
“Colocamos para o procurador que não aceitamos essa ordem vinda de Brasília sob a desculpa de diminuição de custos no órgão”, destacou o dirigente da Contratuh, em Foz, Vilson Osmar Martins.
Fechamento
O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou o fechamento da unidade em Foz do Iguaçu, Paraná, como parte de um processo de reestruturação. Essa decisão também afeta as unidades de Campo Mourão e Pato Branco. O objetivo declarado é adaptar-se às mudanças no contexto socioeconômico, jurídico e tecnológico, além de otimizar os recursos disponíveis, resultando em uma economia anual de R$ 1,5 milhão.
Apesar do encerramento das atividades físicas, o MPT garantiu que os municípios atendidos pela unidade de Foz do Iguaçu continuarão recebendo assistência por meio de procuradores de outras regiões, que se deslocarão quando necessário. No entanto, as entidades sindicais estão muito preocupadas e contrariadas, afirmando que a medida pode fragilizar a proteção aos trabalhadores
Outras fechadas
Além da unidade de Foz do Iguaçu, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também fechou as unidades de Campo Mourão e Pato Branco, ambas no Paraná.
Ao todo o Paraná, daqui pra frente passará a contar com seis Procuradorias Municipais do Trabalho no Paraná, com o redimensionamento das três unidades de Campo Mourão, Foz do Iguaçu e Pato Branco. As seis unidades que ficarão ativas continuam a oferecer suporte e atendimento às demandas trabalhistas na região, com o que não concordam os advogados, OAB e sindicalistas das cidades onde as unidades foram desativadas.
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