E por ser coisa séria, entendo que infelizmente não é esse o entendimento de muitos companheiros sindicalistas. Isso, lamentavelmente respinga em todos aqueles que fazem jus a um trabalho verdadeiro de luta e conquistas em prol das categorias que representam.
Milito no sindicalismo a quase 45 anos e há muito tempo não via a dificuldade da identificação e conscientização do trabalhador com a sua entidade sindical na busca pelo direito e pela lei.
Confesso que existe uma força muito grande do patronato influenciando esse comportamento.
A precarização do mundo do trabalho chegou bem devagar através de medidas tomadas pelas autarquias políticas e sancionadas pela Câmara Federal e pelo Senado.
Hoje, para se manter uma entidade sindical temos que buscar alternativas que não firam os nossos princípios estatutários e que são sagrados.
As Convenções Coletivas que outrora poderiam ser apreciadas e julgadas em escalas superiores hoje já não se consolidam como antes.
Vamos para a mesa de negociação com a responsabilidade de conquistar melhores resultados e ganhos para uma gama de seres humanos e que as vezes não conhecem a realidade da luta e de entendimento com os VILÕES vestidos de PATRÕES.
- Maria dos Anjos Mesquita Hellmeister é presidente do SindeBeleza, SP e também diretora da Mulher e Gênero, da Contrato.
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