Ao lembrar casos recentes de crianças e adolescentes mortos em ações policiais, o parlamentar destacou que é preciso acabar com a cultura do “atira primeiro e pergunta depois”. E ressaltou que o Brasil necessita de uma polícia que saiba lidar com as pessoas, que tenha compromisso com o social e que seja mais humanizada, que esteja aí para proteger o cidadão.
Paulo Paim pediu uma discussão permanente sobre esses temas e não apenas quando ocorrem fatos impactantes em outros países, para que assim possamos superar o racismo.
— O debate tem que ser permanente, pacífico, inclusivo, educador, orientador e libertador. Não suportamos mais essa cultura estrutural do estado de violência e impunidade. Há grilhões que temos que romper e há feridas que estão expostas, que ainda não cicatrizaram, afirmou.