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Quadro de mulheres prefeitas vai a 727, mas ainda é pequeno

Só duas capitais brasileiras serão comandadas por mulheres a partir do ano que vem. Nesta eleição, o quadro de mulheres prefeitas subiu para 727 em todos os 5.569 municípios do país. Isto significa apenas 13% do total.

Em 2024 o quadro cresceu em relação a 2020, quando as mulheres venceram as prefeituras de 663 cidades. Isso é apenas um ponto percentual de avanço.

Quem são

Em Aracaju (SE), venceu Emília Corrêa (PL), enquanto em Campo Grande (MS) a atual prefeita Adriane Lopes (PP) foi reeleita — em 2020, ela venceu a eleição como vice-prefeita de Marquinhos Trad (PSD).

Em 2020, Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO), foi a única mulher eleita em uma capital.

Neste ano, a participação de mulheres no segundo turno foi em oito capitais. As seis que não eleitas são:

Curitiba (PR): Cristina Graeml (PMB)

Natal (RN): Natália Bonavides (PT)

Porto Alegre (RS): Maria do Rosário (PT)

Porto Velho (RO): Mariana Carvalho (União)

Palmas (TO): Janad Valcari (PL)

Campo Grande (MS): Rose Modesto (União)

Além das capitais, seis municípios contaram com mulheres no segundo turno: Imperatriz (MA), Uberaba (MG), Olinda (PE), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR) e Santos (SP). Olinda elegeu Mirella Almeida — prefeita mais jovem da cidade —; Ponta Grossa elegeu Elizabeth Schmidt; e Uberaba elegeu Elisa Araújo.

Das 51 cidades que tiveram segundo turno este ano, apenas duas tiveram confronto direto entre mulheres: em Campo Grande, onde Adriane Lopes venceu Rose Modesto, e em Ponta Grossa, onde Elizabeth Schmidt superou Mabel Canto.

Com mais de 81,8 milhões de eleitoras no Brasil, as mulheres representam 52,47% do eleitorado do país.

Fonte: R7 por Victoria Lacerda

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