A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) está presente na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), realizada em Belém do Pará até o dia 21 de novembro. Representando a entidade, o diretor de Relações Internacionais, Denilson Pestana, integra a delegação sindical brasileira que participa das discussões globais sobre o clima.

Transição ecológica

A NCST defende que a transição para uma economia de baixo carbono deve ser acompanhada por justiça social. Para Denilson Pestana, é fundamental que as políticas ambientais considerem os direitos e as condições dos trabalhadores.

“Não há política ambiental eficaz sem a participação ativa da classe trabalhadora. A transição ecológica precisa gerar empregos dignos, garantir direitos e promover inclusão”, afirmou Pestana.

Agenda sindical na COP

Durante o evento, Pestana participa de painéis e reuniões com lideranças sindicais de diversos países e representantes de organismos internacionais. Ele leva à conferência as principais bandeiras da Nova Central, entre elas:

– Promoção de uma transição justa com geração de empregos verdes.

– Garantia da saúde e segurança dos trabalhadores diante das mudanças climáticas.

– Valorização do trabalho decente nas cadeias produtivas sustentáveis.

– Inclusão dos sindicatos na formulação de políticas ambientais e de desenvolvimento.

Desafios e soluções

Para a Nova Central, a escolha de Belém como sede da COP-30 é emblemática. A região amazônica concentra não apenas os maiores desafios ambientais do planeta, mas também oportunidades únicas para construir um novo modelo de desenvolvimento.

“A proteção ambiental deve caminhar lado a lado com a valorização do trabalho digno. Não há sustentabilidade sem justiça social”, reforçou o presidente da NCST, Moacyr Auersvald.

A Nova Central ativa na COP-30 reforça seu papel com a construção de um futuro sustentável, solidário e inclusivo, onde a preservação do meio ambiente esteja intrinsecamente ligada à defesa dos direitos dos trabalhadores.

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