O ano de 2024 marcou uma importante redução da desigualdade social no Brasil, impulsionada pelo aumento de 10,7% na renda dos trabalhadores mais pobres. Esse crescimento foi resultado direto da criação de empregos formais e das políticas de transferência de renda.
Outro fator crucial foi a retomada da política de valorização do salário mínimo em 2023, após ter sido descontinuada em 2019. Atualmente, essa iniciativa beneficia cerca de 59,9 milhões de brasileiros, incluindo assalariados, funcionários públicos, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais.
Desafios
Apesar desses avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios profundos no combate à pobreza e à desigualdade. Em 2023, a renda média mensal dos 1% mais ricos do país foi 40 vezes maior do que a dos 40% mais pobres, evidenciando o abismo social que impede um desenvolvimento econômico sustentável.
A falta de acesso a empregos dignos e a uma renda adequada restringe o consumo e o investimento, desacelerando o crescimento empresarial e limitando a geração de novos postos de trabalho. Além disso, a estagnação econômica compromete a inovação e o desenvolvimento tecnológico, reduzindo o potencial produtivo do país.
Para consolidar a tendência positiva iniciada em 2024 e garantir um crescimento equilibrado e sustentável, é essencial aprofundar a implementação de políticas de distribuição de renda.
A reorganização do trabalho e a valorização dos trabalhadores são aspectos fundamentais nesse processo. Jornadas mais equilibradas não só melhoram a qualidade de vida dos profissionais, como também criam oportunidades para atividades pessoais e comunitárias.
Nesse contexto, medidas como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, o aumento da taxação sobre os mais ricos e a redução da jornada de trabalho desempenham um papel fundamental na diminuição da desigualdade social. Essas mudanças têm o potencial de fortalecer a distribuição de renda e garantir melhores condições de vida para a população, impulsionando um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e justiça social.
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