“Mesmo com a alta, o setor de turismo não conseguiu ainda voltar ao patamar pré-pandemia”, afirmou o pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo.
O IBGE calcula que o indicador de turismo precisaria subir em torno de 54,7% para retornar ao patamar de fevereiro deste ano, antes da pandemia.
Lobo comentou que o setor foi um dos mais afetados pela crise econômica causada pela Covid-19. Ele citou como razões as próprias características do turismo, que engloba atividades como passeios e transporte aéreo de passageiros, por exemplo.
Essa evolução regional do indicador de turismo, com melhores resultados na margem do que nas comparações interanuais, acompanha o ritmo regional da economia de serviços como um todo, apurada pela PMS.
No volume de serviços totais, houve alta em 16 das 27 unidades da federação, com São Paulo (1,3%) a exercer impacto positivo mais importante. Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio de Janeiro (2,5%), da Bahia (10,8%) e do Distrito Federal (3,2%).
Em contrapartida, na comparação com outubro do ano passado, o volume de serviços caiu em 23 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com recuo observado em São Paulo (-7,7%).