Sindicalistas do Ceará participaram esta semana, no auditório do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE), do seminário “A luta pelo trabalho decente”. Temas como segurança e saúde do trabalhador, assédio moral, práticas antissindicais, pejotização, trabalho análogo ao escravo e outras formas de degradação contemporânea do trabalho estiveram em pauta.
O presidente do Sintracondce e dirigente da Contratuh, Fábio Moraes, participou do encontro e classificou de extrema valia para o entendimento de todos, esse trabalho que está sendo realizado no Ceará.
“O Ministério Público do Trabalho executando atividades como esta só enaltece o papel sindical, como também valoriza o profissional que trabalha na busca de justiça. Sempre estaremos partilhando de todas as iniciativas que contribuírem para a valorização do trabalhador cearense.”
O evento foi promovido pelas entidades do movimento sindical e de organizações em defesa do trabalho decente e o MPT-CE. Na ocasião foi aprovada a criação do Fórum pelo Trabalho Decente, com o objetivo de entrosamento, diálogo e conscientização de empresas e trabalhadores sobre os direitos trabalhistas.
A procuradora do MPT-CE, Christiane Vieira cumprimentou os organizadores do evento e ressaltou a presença feminina. “É uma alegria ver o auditório cheio depois da pandemia e dos retrocessos na legislação trabalhista em que tivemos perdas e não havia articulação ou discussão sobre temas específicos”.
Destacou também que “o Ministério Público é o defensor da sociedade, da ordem jurídica trabalhista e atua nas questões coletivas e difusas” e frisou, por fim, que “todos os temas são recorrentes nas denúncias recebidas aqui na procuradoria”.
O procurador do MPT-CE, Carlos Leonardo Holanda valorizou o diálogo entre os trabalhadores e representações: “É importante que o trabalhador, e principalmente, o movimento sindical tenha o MPT como parceiro. Nessa relação, deve-se exigir, colaborar e unir forças para que se consiga fazer o que é o mister principal do órgão: garantir o respeito à legislação trabalhista e, por conseguinte, aos direitos sociais dos trabalhadores”, declarou.
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