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Plebiscito Popular das Centrais Sindicais e MST vai ouvir brasileiros

O Plebiscito Popular é uma iniciativa organizada por movimentos sociais, Centrais Sindicais e entidades estudantis para consultar a população sobre temas de interesse coletivo, como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

A proposta surgiu após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu o fim da jornada 6×1 no Dia do Trabalhador. Desde então, grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) passaram a articular a realização do plebiscito.

O lançamento oficial ocorreu em Salvador, no dia 24 de maio de 2025, com um ato público na Praça da Piedade. A consulta será realizada em setembro de 2025, e ao longo dos próximos meses, votações simbólicas e debates serão organizados em escolas, sindicatos e comunidades para ampliar a participação popular.

O objetivo do plebiscito é pressionar o Congresso Nacional a debater e votar essas pautas, ampliar o debate sobre pautas trabalhistas junto à população, fortalecendo as discussões no Congresso Nacional por meio da mobilização popular.

Entre os principais temas que serão levados à votação estão:

  • Redução da jornada de trabalho sem redução salarial
  • Fim da escala 6×1
  • Revisão da Tabela do Imposto de Renda
  • Taxação dos super-ricos
  • Igualdade salarial entre homens e mulheres

Calendário e mobilização

A coleta de assinaturas ocorrerá entre julho e setembro. As propostas resultantes da consulta serão encaminhadas ao Governo Federal.

A mobilização deve tomar as ruas de todo o país, com ações de conscientização e diálogos diretos com a população.

As Centrais Sindicais e o Movimento Sindical vão levar esse tema às suas bases. A mobilização pretende colher o máximo de assinaturas possíveis nos locais de trabalho, comércio, fábricas e ruas.”

Também será um momento para reflexão da população sobre o papel dos parlamentares e sua atuação no Congresso Nacional.

Os sindicalistas entendem que com o aproximar das eleições de 2026, é um momento também de levar à população eleitoral do Brasil a uma reflexão sobre a importância do pleito e a necessidade de aumentar a participação dos trabalhadores na política nacional.

O Congresso Nacional tem uma composição com forte presença de empresários, militares, religiosos e já bem menor de trabalhadores. A organização dos parlamentares ocorre principalmente por partidos políticos e bancadas temáticas.

A bancada empresarial continua sendo uma das mais influentes, com representantes de setores como agronegócio, indústria e comércio.

A bancada evangélica mantém uma presença significativa, composta por pastores e líderes religiosos que defendem pautas conservadoras.

A bancada da segurança pública, formada por militares, policiais e delegados, segue atuante em temas relacionados à segurança e legislação penal.

A bancada sindical e trabalhista busca representar os interesses dos trabalhadores, incluindo sindicatos e movimentos sociais.

A recente federação entre União Brasil e PP formou a maior bancada da Câmara, com 109 deputados, superando o PL, que tem 91 parlamentares, e a federação PT-PCdoB-PV, que soma 80 deputados. No Senado, a federação União Progressista tem 14 senadores, empatando com PSD e PL.

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