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Nova Central luta por justiça social na transição energética no Congresso da CSA

A Nova Central Sindical de Trabalhadores participa do 5º Congresso da Central Sindical das Américas (CSA). O evento reúne 49 centrais sindicais e mais de 350 sindicalistas de diversos países do continente — América do Sul e Caribe — em Punta Cana. O diretor de Relações Internacionais, Denilson Pestana, a diretora nacional para Assuntos da Mulher, Sonia Zerino, são as vozes brasileiras neste que é considerado um dos mais importantes encontros sindicais das Américas. O Congresso vai até sábado (17).

O evento é um verdadeiro chamado à ação sindical e não se resume ao espaço onde acontece. Em um cenário internacional marcado por desafios crescentes aos direitos trabalhistas, com modelos de gestão precários e governos que tentam enfraquecer o movimento sindical, o 5º Congresso da CSA se transforma em ponto de resistência, solidariedade e articulação política. Com o tema “Democracia e Integração na América Latina e Caribe: desafios e prioridades do movimento sindical frente às mudanças demográficas, tecnológicas e climáticas”, o encontro reafirma o compromisso das centrais sindicais com a defesa da classe trabalhadora no continente.

Muita Luta

A Nova Central reafirma o seu compromisso com a luta coletiva e com o fortalecimento do movimento sindical em toda a América Latina e no Caribe. A plenária também serviu como palco para denúncias relevantes sobre a repressão à organização sindical em diversos países do continente. Relatos apontaram que praticamente todas as nações das Américas vêm enfrentando ofensivas contra o movimento sindical.

O encontro evidenciou que, agora mais do que nunca, é essencial fortalecer a unidade internacional, a firmeza política e a solidariedade entre os trabalhadores para enfrentar os desafios do cenário atual. A Nova Central reiterou seu compromisso em seguir atuando na defesa dos direitos, da democracia e do protagonismo sindical na construção de uma sociedade mais justa.
O Congresso, além de eleger a nova direção da entidade, tem como objetivo central a articulação de estratégias de luta e a preparação dos trabalhadores das Américas para os desafios dos próximos quatro anos — com destaque para a crise climática global.
Trabalhadores do hemisfério sul, especialmente da América Latina, estão entre os mais impactados por essa crise e pelas propostas de transição energética moldadas pelos interesses dos países ricos do norte global. Enquanto essas nações impõem metas de descarbonização, os países do sul enfrentam os custos sociais e econômicos, como a perda ou precarização de empregos e a intensificação da exploração dos recursos naturais.

Fonte: Ascom NSTC por Leidi Silveira

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