Denilson Pestana, diretor de Assuntos Internacionais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), está integrando, em Genebra, um grupo sindicalis na 113ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O evento vai até o 13 de junho e reúne, desde segunda-feira, 2, representantes de governos, empregadores e trabalhadores dos 187 estados-membros da OIT para debater temas fundamentais do mundo do trabalho.
Na abertura oficial, dia 2 de junho, houve a eleição das autoridades que conduzem os trabalhos. O Ministro do Trabalho do Zimbábue, Edgar Moyo, foi escolhido como Presidente da Conferência, enquanto as vice-presidências foram ocupadas por representantes do Uruguai (Governos), Senegal (Empregadores) e Tunísia (Trabalhadores).
Na sessão inaugural, o Diretor-Geral da OIT, Gilbert F. Houngbo, apresentou seu relatório oficial, destacando os desafios e prioridades do mundo do trabalho em 2025. Ele ressaltou a importância de reformas inclusivas para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades de forma equitativa.
As propostas discutidas na 113ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT) podem ter impactos significativos no mundo do trabalho. Algumas das principais consequências incluem:
Proteção contra riscos biológicos: A adoção de uma Convenção e Recomendação pode fortalecer normas internacionais de segurança no ambiente de trabalho, reduzindo riscos para trabalhadores expostos a agentes biológicos.
Trabalho decente na economia de plataformas digitais: A definição de normas internacionais pode melhorar as condições de trabalho para profissionais que atuam em plataformas digitais, garantindo direitos trabalhistas e proteção social.
Transição da economia informal para a formal: Estratégias inovadoras podem facilitar a formalização de trabalhadores informais, ampliando o acesso a benefícios como previdência e segurança no emprego.
Contribuições para a Segunda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social: As discussões podem influenciar políticas globais voltadas para inclusão social e redução das desigualdades.
Brasileiros
A delegação brasileira, liderada pelo Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, conta com representantes das principais centrais sindicais do país, incluindo Nova Central, UGT, CSB, CTB, Força Sindical e CUT. Essas entidades desempenham um papel ativo nos debates e negociações, reafirmando o compromisso do Brasil com a promoção do trabalho decente e da justiça social.
A participação da Nova Central na CIT 2025 reforça seu empenho no fortalecimento do diálogo social e na busca de soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelos trabalhadores no cenário global.
Fonte: International Labour Organization (ILO), via Ascom Nova Central.
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