A Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST-SP), marcou para o dia 27 de fevereiro (segunda-feira) das 9h às 12h uma reunião virtual para os sindicalistas debaterem de que forma vão se posicionar sobre o projeto de alteração da estrutura sindical, que trata da valorização da negociação coletiva e atualização do sistema de relações de trabalho e do sistema sindical brasileiro.
Para Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central – SP este e outros temas de interesses da classe trabalhadora vão ganhar destaques no primeiro semestre do ano, pela urgência que o movimento sindical tem para recuperar seu protagonismo e importância na defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.
“A Lei 13.467 de 2017, impôs centenas de alterações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Sofremos com a desvalorização da negociação coletiva; houve aumento expressivo na criminalização das atividades sindicais e esvaziamento dos cofres das entidades com impedimentos interpostos ao financiamento definido em assembleia, dentre outras mazelas”, destacou.
Já a minuta do documento apresentado para as centrais sindicais, pensa que se não for bem estudado e feitas alterações relevantes, não terá o apoio de 100% dos interessados em promover de fato uma reestruturação nas ferramentas de representação laboral no País, que sofre violentos ataques dos patrões, mídia, Justiça do Trabalho e parlamentares comprometidos com o sistema de exploração e precarização das condições de trabalho.
Lembrou também o item 16 da Pauta da Classe Trabalhadora, aprova na CONCLAT 2022, onde todos se comprometeram com a reestruturação sindical democrática do sistema de relações de trabalho nos setores público, privado, urbano e rural, baseada na autonomia sindical, incentivando as negociações coletivas, com solução ágil dos conflitos, mas garantindo os direitos trabalhistas, o direito à greve e coibindo práticas antissindicais.
“Com certeza absoluta a Nova Central se empenhará para enriquecer a discussão e apresentará suas sugestões objetivas e práticas, para que o processo de entendimento não vire um campo de batalha em que os mais fortes queiram impor suas proposituras de goela a baixo às demais instituições representativas”, ponderou Luizinho.
Fonte: Ascom NCST-SP
