Sem os sindicatos a vida dos trabalhadores seria miserável
Depois do 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, em todo mês, o MPT (Ministério Público do Trabalho), por meio da Conalis (Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical), promove a campanha “Maio Lilás”.
O objetivo dessa campanha da Conalis é conscientizar a sociedade da importância da união e participação pacífica dos trabalhadores e trabalhadoras em atos coletivos em defesa de direitos e conquistas daqueles que vivem do trabalho.
Isso como forma de exercício da liberdade de união e expressão constitucionalmente garantidos, nos incisos IV, IX, XVI, XVII, XVIII do artigo 5º da Constituição1, e da liberdade sindical, no artigo 8º caput2, ambos da Constituição “Cidadã” de 1988.
Por que maio e lilás?
O mês de maio foi escolhido em virtude de neste se comemorar, internacionalmente, o Dia do Trabalhador.
A cor lilás é em homenagem às 129 mulheres trabalhadoras, que foram trancadas e queimadas vivas em incêndio criminoso numa fábrica de tecidos, em Nova Iorque (EUA), em 8 de março de 1857.
Elas reivindicarem salário justo e redução da jornada de trabalho. No momento do incêndio, era confeccionado tecido da cor lilás.
A campanha teve início em 2017, a partir as mudanças (para pior) promovidas nas relações de trabalho por força da Lei 13.467/17 — Reforma Trabalhista —, que desmantelou as relações de trabalho, em favor do mercado e do capital, contra as trabalhadoras e trabalhadores, e por isso não foi reforma, mas contrarreforma.
Fonte: Diap