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Moacyr luta pelo futuro do Movimento Sindical Brasileiro

O presidente nacional da Nova Central, Moacyr Auersvald continuou sua maratona pelas representações sindicais no Sudeste do Brasil. Esta semana esteve em São Paulo, onde defendeu que a última versão de um documento das Centrais Sindicais que prevê alterações na estrutura sindical brasileira poderá enfraquecer demasiadamente o protagonismo e o papel dos sindicatos de base.

“Queremos aproveitar essas conversas regionais para produzir um documento que permita um diálogo ‘democrático real’ entre todas as entidades sindicais, sem prejudicar ninguém. A Nova Central está procurando mostrar às bases o quanto é nefasto é esse projeto, que se avançar trará prejuízos para sindicatos, federações, confederações e, especialmente, ao trabalhador brasileiro”, frisou.

Para Moacyr não há a menor possibilidade de uma fusão da Nova Central com outra entidade, caso seja aprovado pelo Congresso Nacional a proposta que limita o número de centrais no País. “Temos que barrar o avanço desse projeto e focar na revisão da Reforma Trabalhista, o que é mais importante agora. Foi uma mudança muito radical, voraz, que arrancou direitos que consideramos cláusulas pétreas na legislação trabalhista, e precisamos focar nisso”, disse.

Ele alerta que os sindicatos trabalhistas perderão    protagonismo e enfraquecerão para fortalecer algumas centrais sindicais, que almejam ampliar seus poderes sobre as filiadas e através de ilusória atualização do Sistema Sindical Brasileiro.

“A Nova Central continua firme no propósito e na luta para reverter retrocessos que estão no texto guia do início das discussões com o Ministério do Trabalho e Emprego. Apoiamos e defendemos parte do documento e também divergimos dos pontos polêmicos e obscuros que desfiguraram a importância e o verdadeiro papel de representação dos sindicatos de base”, alertou.

Por três vezes o presidente Moacyr repetiu insistente a defesa dos seus antecessores Calixto Ramos, Reginaldo Inácio e Oswaldo Augusto: “A Nova Central está na vanguarda em defesa da unicidade, da representação por categoria profissional e setor diferenciado, do financiamento sindical decidido pela classe trabalhadora, dentre outras demandas.”

A maratona de debates, disse Moacyr, tem total apoio da filiadas à NCST: Confederações (CNTI, CSPB, CNTTT, CNTEEC E CONTRATUH), Federações e Sindicatos, bem como do FST – Fórum Sindical de Trabalhadores, que representam dirigentes responsáveis por conquistas históricas da classe trabalhadora, como: 13º Salário; 1/3 nas férias; jornada de trabalho reduzida; adicional noturno, de insalubridade, periculosidade; FGTS; DSR, etc.

Fonte: Secom da NCST-SP

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