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Moacyr fala para Confederação dos Bancários sobre proposta de Centrais

O presidente interino da Nova Central Sindical e vice-presidente da CONTRATUH, Moacyr Auersvald Tesch está percorrendo várias capitais brasileiras para levar a mensagem das Centrais Sindicais que não se coadunam com o esboço de uma reforma sindical que caiu de paraquedas, ao gosto de três segmentos e à revelia da grande massa sindicalista brasileira.

Sua última aparição foi junto a Confederação dos Bancários em João Pessoa, na Paraíba, onde foi convidado para falar no 50º Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais, envolvendo Bancários, Securitários e Cooperados.

“Antes da tentativa de uma reforma sindical, temos que ir atrás de uma série de conquistas que perdemos nos últimos anos para depois nos debruçarmos na estrutura de nossas representações”

Ele defendeu a manutenção do artigo 8º da Constituição Federal de 1988, o sistema confederativo como um todo, a unicidade sindical e a necessidade de fontes de custeio (contribuição negocial) que é devida por toda a categoria.

Ele lembrou também a importância da autonomia plena das assembleias, do respeito pelas homologações nas entidades sindicais e uma melhor definição do que é o comum acordo exigido pelo EC nº 45.

Para Moacyr é preciso também a ultratividade das normas coletivas enquanto perdurarem as novas negociações e todo o apoio ao debate democrático em torno do Projeto de Lei nº 5.552/2019, elaborado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST e apresentado pelo deputado federal Lincoln Portela.

Nova empreitada

Deixando João Pessoa, Moacir tem compromissos também com Salvador e Belém do Paraná. “A acolhida às nossas ideias tem sido extremamente positivas”. Ele lembrou que em João Pessoa teve contato com a CSB, que também está contribuindo para difundir essa ideia de primeiro recuperar o que foi perdido e então partir para a discussão de uma futura estrutura.

Conquistas

Para Moacir, o trabalhador brasileiro não pode esquecer que férias, 13º salário, salário mínimo, redução da jornada de trabalho (de 14 para 8 horas diárias e 44 semanais, férias de 30 dias, 1/3 do salário de férias, estabilidade para gestantes, seguro-desemprego, repouso semanal remunerado, aposentadorias e pensões, estabilidade no emprego em certas situações, normas sobre segurança e saúde do trabalhador, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o aviso prévio, “são conquistas histórias e que não podem ser colocadas de lado e precisam ser defendidas antes dos interesses pessoais e particulares de dirigentes afeitos ao poder, tão somente.”

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