O presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, acompanhado dos diretores Wilson Pereira e Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, esteve nas comemorações do Dia do Trabalhador, durante sessão especial no Senado Federal, na sexta-feira (9). O ato solene foi promovido e comandado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, dirigentes sindicais e representantes de categorias profissionais.
Nos vários discursos abertos por Paim, os participantes falaram na Tribuna do Senado sobre o fortalecimento dos meios sindicais e a manutenção da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Eles também defenderam a redução da jornada semanal para 36 horas, sem cortes salariais.
O ministro Luiz Marinho destacou que o Brasil “infelizmente ainda enfrenta situações de trabalho análogo à escravidão, trabalho infantil e condições degradantes, além das perdas impostas aos trabalhadores pela Reforma Trabalhista”. Ele classificou como um “absurdo” qualquer tentativa de enfraquecer ou atacar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “A CLT é uma proteção ao trabalhador. Não podemos permitir que esse debate seja apropriado pelo capital impondo ao trabalhador ser um MEI”, disse.
Nova Central
Quem também subiu à Tribuna foi o presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, reafirmando o compromisso da entidade pela valorização dos trabalhadores e a construção de condições de trabalho mais justas e dignas.
“Nós, das centrais sindicais, defendemos uma pauta unificada, cujo ponto central é a redução da jornada de trabalho. Uma luta travada pelo senador Paulo Paim e pelo movimento sindical. Também compõem essa agenda a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco salários mínimos, a regulamentação da inteligência artificial, a aposentadoria especial, a garantia de direitos para os trabalhadores de plataformas digitais e o fortalecimento das negociações coletivas”, enfatizou Auersvald.
Fica Paim
Outra posição de destaque de Moacyr foi quando abriu um coro das representações trabalhistas pela permanência de Paulo Paim com um senador, defensor dos trabalhadores. “Precisamos de parlamentares comprometidos como Vossa Excelência. Basta ver sua contribuição com o Estatuto do Idoso, da Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência, do Motorista Profissional, o apoio ao ensino profissionalizante e a luta pela valorização do salário mínimo”. Moacyr culminou seu discurso lançando um apelo ao movimento sindical e aos presentes, numa campanha em tom de reconhecimento e mobilização: “Fica, Paim!”, uma vez que o senador se disse em vias de aposentadoria da sua atividade parlamentar.
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