Durante a abertura do 2º Fórum da Coalizão Global pela Justiça Social, em Genebra, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reforçou o papel do Brasil na promoção da justiça social e do trabalho decente. A iniciativa, lançada por Lula em 2023, busca acelerar o progresso social como pilar central do desenvolvimento sustentável.
O diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, alertou que retornar ao modelo pré-pandemia agravaria desigualdades. Ele defendeu um novo modelo centrado nas pessoas, destacando os desafios impostos por práticas como trabalho forçado, desigualdade de gênero e os impactos da inteligência artificial.
Criada como resposta aos déficits sociais globais, a Coalizão reúne mais de 360 parceiros, promovendo ações concretas para combater a pobreza, ampliar o acesso a empregos dignos e promover políticas inclusivas. O Fórum de 2025 discutiu temas como salários justos, capacitação de jovens e responsabilidade empresarial.
Marinho defendeu a valorização do trabalho humano acima da lógica do lucro, ressaltando avanços no Brasil na política salarial e a necessidade de implementar compromissos com ações reais. O ministro celebrou ainda a adesão da Caixa e do Banco do Brasil à Coalizão, fortalecendo o papel do setor público na transformação social.
As expectativas para os próximos meses são de maior coordenação entre parceiros, geração de empregos e redução das desigualdades. Segundo Marinho, “a justiça social precisa sair do discurso e se tornar realidade.”
Fonte: Ascom MTE com foto de Rai Silva
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