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Justiça Militar e CNJ aperfeiçoam aplicativo de combate ao assédio

Magistrados e servidores do Superior Tribunal Militar (STM) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aperfeiçoam a versão do aplicativo Respeito em Jogo, uma ferramenta voltada ao combate ao assédio moral e sexual e à discriminação no ambiente de trabalho.

A iniciativa é da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual e da Discriminação da Justiça Militar da União (Comprev). O aplicativo já se tornou referência nacional e foi apresentado internacionalmente na cidade de Huddersfield, na Inglaterra, durante a Conferência da Associação Internacional sobre Bullying e Assédio no Trabalho (International Association on Workplace Bullying and Harassment Conference), realizada na Universidade de Huddersfield.

A nova versão do aplicativo tem como objetivo capacitar os integrantes das comissões de prevenção ao assédio e à discriminação, por meio de simulações de situações reais que servidores públicos podem enfrentar no cotidiano de suas atividades profissionais.

A construção do novo conteúdo conta com a colaboração de representantes de diversos tribunais de várias regiões do país, que participam ativamente das discussões e do aprimoramento da ferramenta.

Em vídeo institucional, a servidora do CNJ Celina Coelho e o juiz federal da Justiça Militar Jorge Luiz de Oliveira explicam e detalham os objetivos da iniciativa e a importância do engajamento do Poder Judiciário no enfrentamento ao assédio.

Primeira versão

A versão atual do aplicativo, também chamada Respeito em Jogo, pode ser acessada por celular ou computador e integra um projeto mais amplo de combate e prevenção ao assédio. Ele é utilizado durante visitas da Comprev às unidades da Justiça Militar da União.

Durante essas ações, os participantes são convidados a acessar a plataforma por meio de QR Code. A ferramenta apresenta simulações de situações hipotéticas do ambiente de trabalho, com o intuito de abordar o tema de forma didática e lúdica.

No jogo, o usuário é desafiado a analisar cenários, escolher atitudes e comportamentos possíveis e visualizar as consequências de suas decisões. Com base nas escolhas feitas, o sistema oferece feedbacks personalizados, orientações sobre posturas adequadas, sugestões de capacitação e, quando necessário, indicações da legislação aplicável.

A dinâmica promove engajamento, empatia e reflexão à medida em que o jogador entra em contato com as emoções e os dilemas presentes nas situações simuladas, o que contribui para a sensibilização e o aprendizado.

Um exemplo é uma cena em que a assistente virtual do aplicativo, chamada Pamela (sigla para Personal, Assistente e Mediadora na Luta contra o Assédio), pergunta ao jogador o que ele faria se, na posição de chefe de uma equipe, estivesse aguardando o início de uma reunião e uma servidora negra entrasse usando um turbante. Diante das risadas e cochichos de alguns colegas, qual seria a melhor atitude? Repreender em público? Ignorar? Elogiar o turbante?

O aplicativo é de acesso gratuito, pode ser utilizado por qualquer instituição e busca fomentar o debate e a conscientização em toda a comunidade corporativa sobre a importância de ambientes de trabalho mais respeitosos e inclusivos.

Fonte: Ascom STM

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