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Julho revela contrastes no setor de Turismo e Hospitalidade

A mais recente Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, referente a julho, aponta um momento de ajustes para o setor de turismo e hospitalidade no Brasil. Embora a atividade turística tenha registrado uma leve queda, o quadro geral revela a resiliência do setor e aponta para um crescimento consistente na comparação com o ano anterior.

Pausa para respirar

Em julho, o índice de atividades turísticas teve uma retração de 0,7%, o terceiro resultado negativo consecutivo. A queda foi influenciada, em grande parte, pelo desempenho do transporte aéreo. Contudo, é importante notar que, mesmo com essa leve baixa, o setor se mantém operando em um patamar 10,3% superior ao período pré-pandemia.

O desempenho do turismo não foi uniforme pelo país. Enquanto estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná registraram crescimento, outros, como Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, apresentaram retração. Essa diversidade regional demonstra as diferentes velocidades de recuperação e as particularidades de cada mercado.

Estabilidade

No que diz respeito aos serviços de hospitalidade, o segmento de “alojamento e alimentação” mostrou sinais de estabilidade em julho, com variação de 0,0%. Esse resultado interrompe a tendência de queda observada nos meses anteriores e sugere um novo fôlego para hotéis, pousadas, bares e restaurantes.

Futuro

Apesar dos desafios de curto prazo, a comparação anual traz otimismo. O crescimento de 3,3% do turismo em relação a julho de 2024, impulsionado por serviços de transporte de passageiros, buffets e reservas, indica que a demanda por viagens e lazer continua aquecida. Os dados sugerem que o setor de turismo e hospitalidade segue como um dos pilares da economia de serviços no Brasil, adaptando-se às novas realidades e mantendo uma perspectiva positiva para os próximos meses.

Principais Destaques:

  • Atividade Turística em Retração: O índice de atividades turísticas registrou uma queda de 0,7% em julho, marcando o terceiro mês consecutivo de baixa. No acumulado do período, a perda é de 2,3%. Apesar da retração recente, o setor ainda opera 10,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas está 3,0% abaixo do pico histórico de dezembro de 2024. A principal causa para a queda em julho foi o recuo no transporte aéreo.
  • Desempenho por Estado: O resultado do turismo variou significativamente entre os estados. As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-5,9%), Rio de Janeiro (-2,5%) e Bahia (-2,1%). Por outro lado, registraram crescimento São Paulo (0,6%), Minas Gerais (1,1%) e Paraná (2,0%).
  • Crescimento na Comparação Anual: Apesar da queda mensal, o setor de turismo apresentou um crescimento de 3,3% em julho de 2025 quando comparado ao mesmo mês de 2024. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo transporte aéreo de passageiros, serviços de buffet e agências de viagens.
  • Serviços de Alojamento e Alimentação: O segmento de “serviços de alojamento e alimentação”, que faz parte do grupo de “serviços prestados às famílias”, mostrou estabilidade (0,0%) em julho, interrompendo uma sequência de quedas.

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