O Sindicato Trabalhadores do Comércio Hoteleiro de Gramado – SINTRAHG está enfrentando e denunciando a falta de sensibilidade e bom senso dos empresários da hotelaria e gastronomia de Gramado nas negociações salariais de 2024. A categoria, que é fundamental para o crescimento do turismo, está recebendo propostas que não refletem sua importância e dedicação.
Desde o início das negociações, no início de novembro, a postura dos patrões, representados pelo Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares, Parques, Museus e Similares da Região das Hortênsias – SINDTUR, tem sido de arrocho salarial. Destaca o presidente do Sintrahg, Rodrigo Callais.
“A proposta inicial foi 0% de reajuste, ou seja, nenhum aumento. Depois, subiram para apenas 2%, ou seja, muito abaixo da inflação de 4,6% (INPC), o que é inaceitável!”
Em parcelas
Quando num momento de abertura do Sintrahg de aceitar o índice integral do INPC, desde que houvesse um aumento maior no piso salarial, os empresários insistem em parcelar até o mínimo necessário. E isso foi considerada uma afronta à dignidade dos trabalhadores!
Retomar crescimento
O presidente Rodrigo Callais, frisa que “os trabalhadores da hotelaria e gastronomia são fundamentais para o sucesso do turismo em Gramado. A recuperação econômica e as perspectivas otimistas para o setor não seriam possíveis sem eles. É inadmissível que, neste momento de retomada do crescimento, eles sejam tratados com tanto desrespeito!”
E completa: “Já cedemos no nosso pedido original. Agora, esperamos que os empresários tenham bom senso e valorizem quem realmente faz a diferença no atendimento ao turista. Gramado só é o que é graças à força da nossa mão de obra qualificada.”
Luta continua
O Sintrahg mantém sua posição de diálogo, mas não aceita retrocessos nos direitos da categoria. “Não vamos permitir que trabalhadores fiquem com salários defasados enquanto o setor prospera.” E aproveita para chamar a classe para acompanhar as atualizações e mobilizações que vão prosseguir. “É hora de mostrar que os trabalhadores têm voz, têm força e merecem respeito”, advertiu Callais.
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