As eleições de 2026 representam uma oportunidade histórica para a classe trabalhadora brasileira. Depois de anos de retrocessos impostos pelas reformas trabalhistas dos governos Temer e Bolsonaro, é hora de virar o jogo. Os sindicalistas têm um papel estratégico: organizar, conscientizar e eleger representantes comprometidos com os direitos sociais e trabalhistas no Congresso Nacional.
O que perdemos
Nos últimos anos, vimos:
– A flexibilização das leis trabalhistas, que precarizou vínculos e reduziu garantias.
– O enfraquecimento da negociação coletiva e da estrutura sindical.
– A ampliação da terceirização e da pejotização, que fragilizam o trabalhador.
– A perda de conquistas históricas como o direito à aposentadoria digna e à jornada justa.
Mesmo com um Congresso que se autodenomina “progressista”, os avanços têm sido tímidos. Projetos que poderiam reverter parte dos danos ainda enfrentam resistência e lentidão.
O que precisamos
Para reverter esse cenário, é essencial:
– Eleger parlamentares que defendam a valorização do salário mínimo, a igualdade salarial e a proteção dos trabalhadores de aplicativos.
– Fortalecer o Ministério do Trabalho como guardião dos direitos laborais.
– Aprovar propostas que reduzam a jornada sem cortar salários, combatam o trabalho intermitente e promovam emprego decente.
O papel dos sindicalistas
Os sindicatos devem:
– Identificar candidatos alinhados com a pauta da classe trabalhadora.
– Mobilizar suas bases para o voto consciente.
– Exigir compromissos públicos com a agenda sindical.
– Participar ativamente do debate legislativo, propondo e monitorando projetos de lei.
A hora é agora
A reconstrução dos direitos trabalhistas não virá por acaso. Ela exige organização, estratégia e ação política. É com a força dos sindicatos e o voto da classe trabalhadora que podemos transformar o Congresso em um espaço de lutas e conquistas.
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