Fatores biológicos, sociais, culturais e econômicos são alguns dos desafios complexos que influenciam a saúde mental da mulher.
As desonras, discriminações e o bullying constante são pontos significativos, levando muitas vezes ao julgamento social e à hesitação quando se precisa buscar tratamento.
A violência de gênero, incluindo a violência doméstica e o abuso físico, emocional ou sexual, tem um impacto devastador, com traumas que podem persistir por muito tempo e exigir cuidados especializados.
Outra questão é a desigualdade de gênero, que afeta as mulheres de diversas maneiras, como disparidades salariais e falta de acesso a oportunidades educacionais e profissionais, contribuindo para o estresse e a ansiedade.
Nisso tudo se inclui a saúde reprodutiva, os distúrbios menstruais, gravidez, pós-parto e menopausa, também têm um impacto significativo. Há ainda as dificuldades para acessar serviços de saúde mental de qualidade, não apenas pelas barreiras financeiras, geográficas ou culturais, mas também pela falta de centros clínicos especializados e de treinamento ou pesquisa na área.
Dupla jornada
A dupla jornada de trabalho, com responsabilidades domésticas com o labor remunerado. Isso pode levar ao estresse crônico e à exaustão mental. Durante a maternidade, a saúde mental é crucial, pois transtornos como a depressão pós-parto afetam não apenas a mãe, mas também o desenvolvimento emocional da criança.
Para enfrentar esses desafios, é necessária uma abordagem panorâmica e integrada que inclua conscientização pública, políticas públicas, acesso facilitado a serviços de saúde e a redução do estigma associado às questões psicológicas. É essencial que haja um esforço coletivo, reconhecendo a complexidade e a interconexão dos fatores que afetam o bem-estar psicológico de todas.
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