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Deputadas debatem violência contra a mulher nas eleições deste ano

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados reúne-se nesta tarde para discutir a violência contra mulheres nas eleições deste ano. As deputadas lembram que o novo coronavírus impactou o calendário eleitoral e acreditam que impactará também as candidaturas de mulheres.

O debate será realizado em parceria com a ONU Mulheres a partir das 15 horas.

A discussão poderá ser acompanhada pelo portal e-Democracia.

A mediação será feita pela 3ª coordenadora-adjunta da Bancada Feminina da Câmara, deputada Tabata Amaral (PDT-SP). O evento contará, ainda, com a participação da coordenadora-geral da Bancada Feminina, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), e da especialista de Programas da ONU Mulheres Brasil, Ana Carolina Querino.

Foram convidadas para o debate:
– a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto;

– a integrante da Comissão Gestora de Política de Gênero do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Júlia Barcelos;

– a pesquisadora e pós-doutora em Comunicação Política Luciana Panke;

– a representante do Instituto Alziras Michelle Ferreti; e

– a representante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, Mônica Oliveira.

Economia e representação política
Esse é o terceiro e último encontro da série “Propostas para Incluir Mulheres na Resposta à Crise da Covid-19”.

O primeiro discutiu políticas macroeconômicas para proteger o emprego e a renda de mulheres. Especialistas ouvidos pelas deputadas pediram atenção às mulheres na reforma tributária e sugeriram políticas que garantam creches públicas e direitos específicos a gestantes e lactantes na pandemia.

No segundo debate, entidades ligadas às causas femininas denunciaram o risco de aumento da sub-representação das mulheres nas prefeituras e Câmaras de Vereadores devido ao impacto da pandemia de Covid-19 nas eleições municipais deste ano.

A secretaria
Criada por resolução em 2013, a Secretaria da Mulher uniu a Procuradoria da Mulher, implementada em 2009, e a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, que representa a bancada feminina.

A medida trouxe mecanismos importantes para a representação feminina no Parlamento, como a presença da coordenadora dos Direitos da Mulher – cargo ocupado atualmente pela deputada Professora Dorinha – nas reuniões do Colégio de Líderes, com direito a voz, voto e a fazer uso do horário de liderança nas sessões plenárias.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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