Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, acaba de inaugurar o AquaFoz, um dos maiores aquários da América do Sul. O empreendimento, aberto ao público na última quinta-feira (13), representa uma obra de alta complexidade técnica e ambiental, com estrutura equivalente a um edifício de 20 andares.
Estrutura e biodiversidade
O aquário abriga tanques de até seis metros de altura, incluindo o segundo maior tanque oceânico do Brasil, com capacidade para 2 milhões de litros de água. Somam-se ainda reservatórios subterrâneos que comportam 1,27 milhão de litros entre água doce, salgada e de reúso.
O espaço reúne cerca de 10 mil animais de 300 espécies, entre eles o surubim-do-Iguaçu — peixe criticamente ameaçado e exclusivo do rio — além de tubarões, raias e o dourado, escolhido como mascote oficial.
Turismo e empregos
Localizado em frente ao Parque Nacional do Iguaçu, o AquaFoz recebeu investimento de R$ 140 milhões e deve gerar aproximadamente 400 empregos diretos e indiretos em seu primeiro ano de funcionamento. O empreendimento fortalece a vocação turística da cidade, ampliando as opções de visitação e contribuindo para o desenvolvimento econômico regional.
Experiência imersiva
O projeto oferece ao visitante a experiência “Jornada pelas Águas”, um circuito de 750 metros distribuído em três pavimentos. O percurso conduz o público por diferentes ecossistemas, do Rio Iguaçu ao Oceano Atlântico, passando por ambientes como Floresta Alagada e Amazônia, evidenciando a conexão entre rios e mares.
Educação e pesquisa
Mais do que lazer, o AquaFoz nasce com a missão de promover a conservação da vida aquática e a educação ambiental. A visita proporciona aprendizado sobre ecossistemas e preservação, culminando no tanque oceânico de 2,3 milhões de litros de água salgada, que simboliza o encontro das águas dos rios com o mar.
Parcerias científicas
O aquário já inicia suas atividades com parcerias estratégicas em pesquisa, envolvendo instituições como Itaipu Binacional, Fiocruz, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Unioeste e UEPG. A integração com o AquaRio, no Rio de Janeiro, amplia a troca de conhecimento e espécies, fortalecendo a pesquisa aquática no Brasil.
Fonte: AEN com foto de Jonathan Campos





