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Apoio aos Sindicatos cresce entre trabalhadores

A pesquisa nacional “O Trabalho no Brasil”, realizada pelo Vox Populi em parceria com o Fórum das Centrais Sindicais e o Dieese, mostra um cenário de fortalecimento da confiança dos trabalhadores nos Sindicatos.

Segundo o levantamento, a maioria reconhece o papel fundamental das entidades sindicais na defesa de direitos e na melhoria das condições de trabalho.

Números

A pesquisa revela que 68% dos trabalhadores afirmam confiar nos Sindicatos. Mais de 70% apoiam o direito de greve, considerando a mobilização coletiva um instrumento legítimo da classe trabalhadora. Foram ouvidas 3.850 pessoas, incluindo assalariados (com e sem carteira assinada), autônomos, empreendedores, servidores públicos, trabalhadores de aplicativos, além de desempregados e aposentados.

Esse movimento não é isolado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE mostram que a taxa de sindicalização subiu de 8,4% em 2023 para 8,9% em 2024, alcançando cerca de 9,1 milhões de associados – um crescimento de 812 mil novos filiados em apenas um ano.

Apoio constante

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Wilson Pereira é um defensor intransigente do sistema confederativo e tem se pronunciado seguidamente em seus encontros com empresários, políticos, sindicalistas e nomes do governo Federal. “O trabalhador precisa cada vez mais se conscientizar que nos sindicatos, federações e confederações há uma força que constantemente está lutando por ele. Nos sindicatos, federações e confederação temos estrutura suficiente para mobilizar os trabalhadores e juntos lutarmos por direitos e conquistas que se tornam históricas ao longo dos anos”.

Para Adriana Marcolino, diretora-técnica do Dieese, os números surpreendem: “Quando a pergunta é feita diretamente aos trabalhadores, surgem retratos diferentes daqueles divulgados pela grande mídia.”

CLT e prioridades

O estudo também aponta que 56% dos trabalhadores autônomos gostariam de retornar ao regime da CLT, evidenciando a importância da representação sindical mesmo fora do vínculo formal.

Entre as principais demandas da base, 52% destacam: aumento de salários, empregos de qualidade, saúde e segurança, redução da jornada e combate à discriminação.

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