Filiado a:

Trabalhador tem novo marco histórico na renda: fruto da luta coletiva

A força da classe trabalhadora brasileira acaba de ser reconhecida em números: segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, a massa de rendimento médio real atingiu um novo recorde, chegando a impressionantes R$ 352,3 bilhões. Esse avanço representa um crescimento de 2,5% no trimestre (mais R$ 8,6 bilhões) e 6,4% no ano (mais R$ 21,3 bilhões).

Esse resultado não é apenas estatístico — é reflexo direto da ampliação do número de trabalhadores com acesso a empregos formais e melhores condições salariais. O rendimento médio real habitual subiu para R$ 3.484, com alta de 1,3% no trimestre e 3,8% no ano.

Setores em destaque:

Administração pública, saúde e educação puxaram o crescimento com aumento de 1,8% no trimestre.

Na comparação anual, cinco setores se destacaram:

  • Agricultura e pesca: +7,2%
  • Construção civil: +7,0%
  • Serviços financeiros e administrativos: +5,3%
  • Setor público e serviços sociais: +3,2%
  • Serviços domésticos: +5,0%

Sindicalismo

Esses avanços não aconteceram por acaso. São fruto da ação sindical, das negociações coletivas, da pressão por valorização salarial e da defesa dos direitos trabalhistas. Em meio a um cenário de recuperação econômica, os sindicatos têm sido fundamentais para garantir que o crescimento não fique apenas nos lucros empresariais, mas chegue ao bolso de quem realmente move o país: o trabalhador.

A redução da subutilização da força de trabalho, mencionada pelo gerente da pesquisa William Kratochwill, mostra que o mercado está se tornando mais inclusivo. Mas é preciso seguir vigilante: os ganhos ainda são marginais para muitos setores, e a luta por equidade salarial, melhores condições de trabalho e direitos garantidos continua.

Fonte: IBGE e foto da Agência Brasil.

………

O que achou da matéria? Comente em nossas redes sociais.