Roberth Breno dos Santos Sousa diretor de Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas, que atua em Sindicato e Federação em Pernambuco foi mais um dos palestrantes deste dia 19, no Seminário Regional organizado pela Contratuh. Ele contou suas experiências como dirigente Sindical em Pernambuco, garantindo a autosofuciência da entidade através da distribuição de benefícios aos trabalhadores em convênio com a Central de Benefícios, conveniada da Contratuh.
Para ele, “a maior importância é gostar do que faz. Estamos vivendo dificuldades. O dirigente tem que gostar do que faz. Não é mais estar sentado, estar tranquilo, receber a categoria em casa. O Sindicato tem que ser itinerante, de porta a porta.”
Havia a contribuição sindical e dinheiro em suas contas para dispor. A reforma trabalhista tirou esses direitos. Todos os dias temos que nos reinventar.
Em Pernambuco estou por gostar do que faço. Se você faz bem, a prosperidade acompanha. O Sindicato tem que se reinventar. Antes era um atrapalho, cobrava e não oferecia retorno.
O Sindicato precisa de planejamento. Quando a reforma trabalhista, tirou a contribuição e a negociação, quantos viveram dificuldades. A bilhetagem não deu certo, não passou, então procuramos resolver as coisas de forma diferente.
Aqui em Pernambuco mudamos tudo. Fomos às ruas e ouvir empregados e representados. Fechamos 5 anos de gestão e temos um amplo escritório, vários funcionários e todo dia estamos crescendo e aprendendo cada vez mais.
Ações que desenvolvemos
O nosso fortalecimento baseou-se com a Federação e a Contratuh, dando benefícios aos nossos filiados. Plano Odontológico e Plano de Serviço, com coberturas de urgência, cirurgia e várias especialidades.
Até então não havia contato com nossos filiados. Sem atrativos, optamos por benefícios através da Central de Benefícios, garantindo atendimento a toda a família.
Foi um achado que motivou toda a categoria e só está replicando o quadro de adesão. Hoje temos o benefício do plano odontológico por valores muito menores do que no mercado convencional. E isso não gera custo para a entidade sindical.
Outros benefícios que são ofertados é o seguro de vida, com qualidade e excelência, com vários serviços como auxílio funeral amparando a família numa hora tão difícil, dando paz e tranquilidade a todos.
Trazer esse atendimento nas convenções sindicais é um atrativo e tanto para dar garantia aos sindicalizados e familiares. São vínculo a operadoras de extrema qualidade, com serviços amplos e muito úteis e a preços acessíveis.
O seguro bem-estar social tem várias assistências como o kit natalidade, entre outros que melhor representam os filiados. Cesta básica, reembolso creche, benefício casamento, benefício material escolar, que contribuem em muito para os períodos de dificuldades.
Isso tudo facilita o nosso trabalho de base, que atinge a todos. Consultas médicas com especialistas e em vários setores de atendimento, atingindo um público amplo e que atende diretamente as mais simples bases dos nossos sindicalizados.
Ainda hoje há muitos trabalhadores que se recusam a ter vínculo, mas a amplitude de nossa cobertura já proporciona a autossustentabilidade do sindicato, com a facilidade de que toda a questão burocrática é assumida pela Central de Benefícios, isentando o Sindicato de tarefas que demandariam uma série de contratações de funcionários e equipamentos.
Quando vamos à campo já temos em mão um relatório pronto com os benefícios e vínculos do trabalhador. Nas assembleias, com o banco de dados disponível na sindicalização, já temos todas as informações sobre os quadros de funcionários, personalizando um atendimento e consultado o grau de satisfação de cada um.
Tudo isso faz parte de nosso conhecimento e vínculo com cada um, ganhando maior retorno e podendo garantir um bom retorno. É um trabalho árduo, demanda muita organização, mas de grande eficiência.
Essa é uma maneira também de calar o discurso de que o sindicato é uma entidade de fachada. O importante é chegar nos locais de trabalho e ver o resultado em depoimentos de satisfação. Se os benefícios ficarem apenas nas convenções coletivas não haverá reconhecimento do trabalho sindical.
O Sindicato tem a obrigação de estar em contato direto com a categoria, mostrando serviço, dando resultados e atendendo a todas as instituições filiadas e estimulando a filiação de tantos quantos forem os trabalhadores na categoria.
Há, com tudo isso, um bom relacionamento entre os sindicatos laborais e patronais, pois com o funcionário satisfeito e as facilidades de atendimento e retorno garantido para todos.
Nas homologações há também a forma de levantar informações sobre o cumprimento daquilo que foi estabelecido nas negociações. Estimula o filiado a acreditar que o Sindicato é que lhe dá segurança e acolheu na hora de dificuldade. E o atendimento pode hoje ser feito no presencial e no virtual, com todo o sistema de serviços de base.
O Sindicato deve estar pronto para explicar ao trabalhador a importância do seu vínculo e mostrar os retornos que são oferecidos. Basta capricho, planejamento e muita disposição para operar pelo trabalhador.
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