O Brasil registrou um crescimento expressivo nas contratações de aprendizes nos primeiros dois meses de 2025, com destaque para o setor de serviços. De acordo com dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram firmados 34.821 novos contratos entre janeiro e fevereiro, um aumento de 20,45% em relação ao mesmo período do ano passado.
Embora a indústria continue liderando as contratações, o setor de serviços se consolidou como um dos motores da inclusão de jovens no mercado de trabalho. Em fevereiro, o saldo de contratações no setor foi de 4.941, um avanço significativo que reforça sua relevância na economia nacional.
A Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/00), que determina que empresas de médio e grande porte contratem jovens aprendizes, tem sido um instrumento fundamental para essa expansão. Empresas do setor de serviços, que englobam atividades como tecnologia, saúde, atendimento ao consumidor e administração, estão ampliando suas contratações, oferecendo oportunidades para jovens adquirirem experiência prática e formação profissional.
O perfil dos contratados demonstra uma predominância de jovens de até 17 anos, que representam 57,24% dos vínculos firmados em fevereiro. As mulheres também são maioria, com 52,34% dos contratos, evidenciando o papel do setor de serviços na geração de oportunidades mais inclusivas.
Segundo o secretário de Qualificação, Trabalho e Renda do MTE, Magno Lavigne, os números reforçam o impacto da aprendizagem como ferramenta de inserção profissional e inclusão social. “O setor de serviços, pela sua diversidade e amplitude, tem um papel estratégico na formação de aprendizes e na qualificação de novos talentos para o futuro do trabalho”, afirma.
O total de aprendizes com contratos ativos no Brasil segue em crescimento, atingindo 633.720 vínculos em fevereiro de 2025, um aumento de 33,52% nos últimos cinco anos. Com a continuidade dessa tendência, espera-se que o setor de serviços siga como um dos principais responsáveis pela absorção de novos talentos e pela formação de mão de obra qualificada no país.
Fonte: Ascom MTE
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