Para o senador, essas ideias não devem ser levadas adiante. Ele afirmou que o montante recolhido a partir dessas mudanças não se compara ao valor que o governo poderá arrecadar se cobrar taxas sobre as grandes fortunas.
Plínio advertiu que, passados os efeitos da pandemia de covid-19, será preciso enfrentar a realidade.
— É um tabu que a gente não enfrenta. Se taxássemos as grandes fortunas e arrecadássemos R$ 60 milhões não precisaríamos mexer no salário do funcionário público e nem precisaríamos ajudar os empresários a manter seus funcionários permitindo a suspensão de contrato. Tudo isso só vai perturbar ainda mais o mercado, ainda mais a nossa situação — argumentou.
O senador lembrou ainda que, apesar de todos os esforços feitos, ainda não foi incluído na pauta de votações do Senado o projeto dele que regulamenta a Constituição para taxar as grandes fortunas de pessoas físicas (PLP 183/2019). A proposta já tem parecer favorável do relator, senador Major Olímpio (PSL-SP), e está pronto para a pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Fonte: Agência Senado