Filiado a:

Nova gestão do TST promete novos rumos nas relações de trabalho

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) iniciou nesta quinta-feira (25) uma nova gestão para o biênio 2025–2027, com a posse dos ministros Vieira de Mello Filho (presidente), Caputo Bastos (vice-presidente) e José Roberto Pimenta (corregedor-geral). Mineiros de origem e com longa trajetória na magistratura, os três assumem a liderança da mais alta Corte trabalhista em um momento de profundas transformações no mundo do trabalho.

Desafios da nova gestão

A nova administração terá como missão enfrentar temas como:  Plataformização e digitalização do trabalho; Crescimento de vínculos informais e pejotização; Casos de trabalho análogo à escravidão e necessidade de equilibrar tecnologia com proteção social.

Vieira de Mello Filho, que já ocupou cargos estratégicos no TST e no CNJ, destacou a urgência de dar voz aos trabalhadores invisibilizados e combater desigualdades. “Não podemos aceitar uma sociedade em que 1% tem tudo e 99% não tem nada”, afirmou.

Experiência e compromisso

Caputo Bastos, com forte atuação acadêmica e experiência no Direito Desportivo, reforçou o compromisso com o fortalecimento institucional da Justiça do Trabalho. Já José Roberto Pimenta, ex-advogado sindical e profundo conhecedor da Constituição, assume a Corregedoria com o objetivo de torná-la um centro de inovação e apoio à modernização judiciária.

Ambos também se posicionaram sobre os efeitos da Reforma Trabalhista de 2017, defendendo uma atuação que preserve os princípios fundamentais do Direito do Trabalho.

E o trabalhador?

A renovação do comando do TST sinaliza com maior atenção às novas formas de vínculo laboral, especialmente em plataformas digitais; defesa da regulação e da proteção social, frente à crescente flexibilização; busca por segurança jurídica, com o TST atuando como Corte de Precedentes e investimento em tecnologia e eficiência, sem abrir mão da inclusão e da justiça social.

Com esse novo trio à frente, o TST se posiciona como um agente ativo na construção de um mercado de trabalho mais justo, moderno e equilibrado — especialmente para os trabalhadores que mais precisam de amparo institucional.

Fonte: Ascom TST

……..

O que achou da matéria? Comente em nossas redes sociais.