A 3ª Conferência de Mulheres da Confederação Sindical das Américas (CSA), foi realizada na semana passada no auditório do Hotel Copanti & Convention Center, na cidade de San Pedro Sula, Honduras. O encontro serviu para traçar estratégias pelo fortalecimento do movimento sindical das Américas.
O tema foi “Mulheres Trabalhadoras Construindo o Fortalecimento e a Transformação Sindical de uma Perspectiva de Justiça de Gênero”, e reuniu lideranças de diversas centrais sindicais de vários países.
A Nova Central foi representada por duas lideranças: Sonia Zerino, secretária Nacional de Mulheres da NCST e da CNTI, e Roberth Santos, diretor da NCST-PE, este presente no II Encontro da Juventude da Confederação Sindical das Américas (CSA), que aconteceu no mesmo período que a III Conferência das Mulheres da CSA.
A CSA é a organização regional da Confederação Sindical Internacional (CSI) e tem diversas ações sindicais na região, com o pleno respeito a promoção dos direitos humanos, a igualdade e equidade de gênero, a plena participação das mulheres em todos os níveis do movimento sindical. A democracia política, social, laboral e econômica baseada na soberania popular, enriquecida por mecanismos e instâncias de participação e diálogo efetivos.
A programação da III Conferência de Mulheres contou com palestras e trabalhos em comissões separadas por eixo temático, reforçando a importância do fortalecimento da democracia com a participação ativa das mulheres no movimento sindical e também na construção de alianças sociais para fortalecer a igualdade de gênero.
- Eixo 01 – Democracia, Sindicalismo feminista e aliança sociais;
- Eixo 02 – Trabalho Decente e Direitos das Mulheres;
- Eixo 03– Desenvolvimento Sustentável e Integração dos povos;
- Eixo 04– O Papel das Mulheres no Fortalecimento e Transformações Sindical.
Sonia Zerino, que participou dos trabalhos sobre o Papel das Mulheres no Fortalecimento e Transformações, falou da “a importância da formação das mulheres para que estejam preparadas para defender, junto aos companheiros, nos acordos e nas negociações coletiva cláusulas de gênero e raça, garantindo assim o avanço de um sindicalismo mais justo igualitário e inclusivo capaz de superar os problemas globais garantindo direitos para todos trabalhadores(as)”.
Comentando sobre a participação da Nova Central, Sonia destacou que “foram três dias de muito trabalho, aprendizado e troca de experiências. Um momento de discutir com as mulheres das Américas temas que destacam a importância da inclusão feminina em diversos âmbitos da sociedade para promover um ambiente mais justo e igualitário”.
Fonte: Secretaria Nacional de Mulheres da NCST