Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), estratégia é editar uma nova MP somente para as mudanças trabalhistas. Entre elas, na forma de atuação dos fiscais do trabalho, no valor das multas e na correção das dívidas trabalhistas, além de deixar claro isenção de tributos sobre a distribuição anual aos empregados de lucros e resultados das empresas (PLR).
A abrangência da MP 905, que misturou direitos dos trabalhadores e mudanças na CLT , foi dos motivos do atraso da tramitação da proposta no Congresso.
— O assunto ainda está em análise pela Casa Civil. Não havendo impedimento jurídico, parte será reeditada e parte será incorporada em MPs em tramitação – disse Bezerra.
A proposta estava na pauta do plenário do Senado na sexta-feia, mas foi retirada. No domingo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) recomendou ao Executivo reeditar a MP.