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Mercado formal acumula 1.49 milhão de empregos no ano

No mês de julho o mercado formal de empregos no Brasil teve um saldo de 188.021 postos de trabalho, ou 0,40%, acumulando no ano o que dá um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada.

Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho.

Com isso, o estoque recuperado para o CAGED em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, com base nas informações prestadas pelas empresas, anunciados na quarta-feira (28) pelo ministro Luiz Marinho e equipe, em coletiva à imprensa.

Os dados do emprego formal estão disponíveis no Portal do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho no link

Positivo

Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas.

O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano

O Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos foram, na sequência, os setores mais expressivos no mês.

Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).

Este ano

No acumulado do ano o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado.

São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 novos postos, vindo Minas Gerais em seguida, com geração de 173,3 postos; Paraná, com 124,6; e Santa Catarina, que gerou 107,8 postos formais.

Entre regiões, o Sudeste gerou 744.642 empregos; o Sul 277.806; Nordeste 184.454; Centro-Oeste 173.159; e o Norte 90.670.

Setores

O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária 80.999 empregos formais no ano.

O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.

Fonte: Ascom MTE e foto Allexandre Silva

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