O portal Ponto Central, da Central dos Benefícios, acaba de publicar entrevista mostrando a importância da presença jovem a frente dos Sindicatos. Foram ouvidos três líderes, com menos de 35 anos, que já presidem suas entidades.
Um deles é Roberth Breno Sousa, presidente do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de Pernambuco (Sintibref-PE), filiado da Contratuh. Com 33 anos de idade, ele é o dirigente máximo do Sindicato há quase 6 anos.
Ele aponta que um dos seus maiores desafios aparecem na hora de negociar. Há um conceito geral de que o jovem não tem capacidade para assumir a presidência e a resistência patronal esbarra na idade do dirigente.
Mas ele defende que o jovem além de estar preparado, tem a capacidade de inovar, esclarecendo com clareza seus filiados através do uso da tecnologia. “Aqui no sindicato temos consultas on-line e por isso habilitamos as pessoas mais idosas a utilizarem seus benefícios e a lidar com os vários aplicativos disponíveis hoje em dia. Nas reuniões mostramos o caminho para que estejam informatizados. É um trabalho delicado e que acompanha a tecnologia que faz parte do nosso dia-a-dia.”
Experiência
Há um domínio ainda da experiência a frente dos Sindicatos, mas o setor jovem vem crescendo muito. Roberth conta a vantagem de ter convivido com pessoas mais idosas e garante que com elas ele aprendeu muito. “Eu tive a oportunidade de adaptar essa convivência, acrescentando visão e disposição para trabalhar no meio sindical. Hoje o movimento sindical mudou muito. Então eu acredito que conseguimos conciliar a experiência com as mudanças nos dias de hoje.
Os índices de filiados estão reduzindo, mas Roberth entende que “isso muda muito, independente de idade. Para corrigir isso apostamos num trabalho de base, mostrando o valor do sindicato, como os benefícios funcionam. São importantes o atendimento jurídico e o apoio nas negociações, mas há também compensação nos benefícios como o seguro de vida, o plano odontológico, o bem-estar integral. É fundamental conscientizar o filiado de que o sindicato pode lhe dar uma qualidade de vida diferenciada.
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