Desde 2023, o Governo Federal vem promovendo uma ampla reestruturação na administração pública com foco em modernização, eficiência e responsabilidade fiscal. Sob a liderança do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mais de 66 mil cargos considerados obsoletos foram revistos, permitindo a criação de 35 mil novas vagas alinhadas às demandas atuais do Estado brasileiro.
Desse total, 44.432 cargos antigos foram extintos, enquanto outros 21.675 cargos técnicos, ainda ocupados, serão reaproveitados gradualmente à medida que forem vagando. A iniciativa busca substituir funções ultrapassadas por carreiras estratégicas, como as recém-criadas áreas de Desenvolvimento Socioeconômico (ATDS) e Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa (ATJD), que já terão vagas ofertadas no próximo Concurso Público Nacional Unificado.
Outro destaque é a expansão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), com a criação de mais de 10 mil vagas para analistas e técnicos em educação, reforçando o compromisso com a melhoria dos serviços públicos essenciais.
E o ponto que merece aplausos: tudo isso foi feito sem aumento de despesas públicas. A transformação estrutural respeita o teto orçamentário e mantém a estabilidade fiscal, com os gastos com pessoal representando menos de 2,6% do PIB até 2026.
“Desde a criação do MGI temos trabalhado para modernizar a gestão pública, reconhecendo nossos servidores, promovendo a inovação e melhorando a qualidade dos serviços prestados à população”, afirmou a ministra Esther Dweck.
A reestruturação também inclui a valorização dos servidores, com reajustes salariais de 9% em 2025 e 9% em 2026, além da ampliação das faixas de progressão em 86% das carreiras, que agora passam a ter 20 níveis.
Essa é uma mudança que não apenas reorganiza o serviço público, mas também reafirma o compromisso do governo com uma administração mais moderna, eficiente e conectada às necessidades reais da sociedade brasileira.
……..