A repartição do resultado deste ano é superior à quantia contabilizada no ano passado. Em 2020, o conselho do FGTS aprovou a distribuição de R$ 7,5 bilhões, o que representa a 66,23% do resultado global do FGTS em 2019.
Segundo a Caixa Econômica Federal, a distribuição será feita “mediante crédito nas contas vinculadas de titularidade dos trabalhadores, até 31 de agosto de 2021”.
O dinheiro é distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas. Quanto maior o saldo, maior o lucro recebido.
O recebimento de parte do lucro do FGTS pelos trabalhadores não muda as regras para saque dos valores. As retiradas só podem ser feitas nas condições fixadas em lei, como demissão, compra da casa própria, doença grave ou aposentadoria.
Entre os beneficiários que têm direito ao saque do valor, estão aposentados e trabalhadores que foram demitidos sem justa causa ou cujo contrato foi terminado por prazo determinado. Além disso, é preciso que a conta, ativa ou inativa, apresente saldo positivo até 31 de dezembro do ano passado.
O FGTS é uma espécie de poupança que o empregador faz para o trabalhador, por isso, é essencial que o saldo seja consultado com frequência, para analisar se os valores estão sendo depositados corretamente.
Isso pode ser feito no site da Caixa Econômica, pelo aplicativo FGTS e pessoalmente, nas agências bancárias da Caixa.
O trabalhador também pode optar por receber o extrato do FGTS em sua residência, a cada 2 meses. Para isso, basta informar seu endereço completo no site da Caixa, em uma agência ou pelo telefone 0800 726 01 01.
O fundo é pago sobre salários, 13º salário, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio e comissões. Com a distribuição de lucros, de acordo com o governo, o FGTS terá um rendimento de 4,29% neste ano, ante uma variação de 4,52% medida pela inflação do ano passado. O rendimento será maior do que o da poupança, que encerrou 2020 com retorno negativo de 2,30%.
Desde 2017, os trabalhadores recebem parte dos lucros do Fundo de Garantia, resultantes dos juros que incidem sob empréstimos a projetos de infraestrutura, saneamento e crédito da casa própria.
Fonte: Metrópoles