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Executiva da NCST debate mudanças na estrutura sindical

A diretoria da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) reuniu-se em encontro virtual e debateu as propostas de alteração da estrutura e forma de financiamento do Movimento Sindical Brasileiro (MSB), que estão sendo tratadas no Grupo de Trabalho Tripartite do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que vai a avaliação do Congresso Nacional.

Na opinião dos sindicalistas, o projeto elaborado pelas centrais sindicais de Valorização e Fortalecimento da Negociação Coletiva e atualização do Sistema Sindical Brasileiro, terá forte oposição dos empresários, parlamentares e meios conservadores da Imprensa, que, de forma parcial, já começaram bombardeá-lo.

Segundo o presidente da Nova Central, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, a principal polêmica disseminada na mídia para desinformar os trabalhadores e trabalhadoras, refere-se à fonte de recurso defendida pelas Centrais, que é completamente diferente da antiga Contribuição Sindical Compulsória.

“O que se discute é uma contribuição aprovada em assembleia, pelos associados ou não do sindicato, com direto à oposição. Só que nossos opositores, tendenciosamente, insistem em compará-las, para que deputados e senadores votem contra e deixem a representação dos trabalhadores e trabalhadoras em desvantagem no processo de negociações coletivas perante os patrões e administrações públicas”, esclareceu Moacyr.

O advogado Cristiano Meira, assessor jurídico da Nova Central, lembrou, entretanto, que o julgamento do processo que discute se todos os empregados, sindicalizados ou não, terão que pagar Contribuição Assistencial prevista em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho, será decidido até o dia 15 de setembro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Ascom Nova Central

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