Debatedores defendem protagonismo na educação inclusiva e no mercado de trabalho para indivíduos com Síndrome de Down. O tema foi debatido pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados na terça-feira (22).
Coordenador do projeto Cromossomo 21, Alex Duarte destacou o papel da educação inclusiva na vida de pessoas com Síndrome de Down. “A educação inclusiva é o caminho, porque o direito de estudar é para todos”.
O projeto Cromossomo 21 reúne iniciativas para mobilizar a sociedade sobre o papel das pessoas com deficiência. Com reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto contribui em palestras, oficinas para famílias, escolas, profissionais da área e a sociedade em geral.
A série “Geração 21” faz parte da iniciativa e dá visibilidade para jovens com Síndrome de Down que adquiriram autonomia.
Coordenadora do Grupo de Autodefensores da Federação Down, Jéssica Mendes de Figueiredo tem a síndrome. Para ela, as pessoas com Síndrome de Down precisam ser incluídas e ter oportunidades como todo os cidadãos. “Nós temos que ter voz até porque nós precisamos ir atrás dos nossos sonhos e a luta é para que a gente seja incluída na sociedade, na escola, nas faculdades.”
Autor do pedido para a realização da audiência, o deputado Fred Costa (Patriota-MG) salientou que a Síndrome de Down não impede o desenvolvimento de habilidades sociais e profissionais e reforçou a luta por visibilidade, autonomia e inclusão dessas pessoas.
“Trabalhar a inserção das pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho, desenvolvendo suas potencialidades”. O deputado tem uma funcionária com Síndrome de Down há mais de dez anos.