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Contratuh abraça a campanha da escravizada Sônia de Jesus

O site da UITA, está registrando a solidariedade da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, que se juntou à Campanha #SoniaLivre.

O presidente Wilson Pereira, como filiado da organização UITA aderiu à campanha promovida em todo o mundo para que Sônia Maria de Jesus, de 51 anos – dos quais viveu 42 em situação análoga à escravidão na casa de Jorge Luiz de Borba, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – seja libertada.

Ana Cristina Gayotto Borba, esposa do sinistro desembargador, foi incluída na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base em dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho, que registra os empregadores que submetem trabalhadores e trabalhadoras a condições análogas à escravidão.

Como costuma dizer Jair Krischke, presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos: “Se não agem por consciência, que ao menos o façam por vergonha.”

Direitos humanos

Na quinta-feira, dia 3 de abril, Rose Castro, diretora do SITAC participou da reunião virtual promovida pelo Comitê Latino-Americano de Mulheres da UITA (CLAMU), que tratou do caso #sonialivre.

A palestrante foi a Auditora Fiscal do Trabalho, Luciana Xavier Sans de Carvalho, de Santa Catarina. Rose disse que a palestra foi uma verdadeira aula de direitos humanos, além disso, a palestrante contou toda história da doméstica Sonia, além de ter levado à palestra as últimas atualizações do caso.

Sônia Maria de Jesus foi resgatada da residência do desembargador Jorge Luiz de Borba, em junho de 2023 pela Polícia Federal, em Florianópolis, Santa Catarina. Ela foi retirada da família aos nove anos e levada para viver na casa do desembargador.

Sônia foi privada de educação básica, de cuidados médicos e tinha problemas de saúde: perda auditiva. Ela trabalhou como doméstica para o desembargador e sua família em condições análogas à escravidão.

A campanha “Sônia Livre” é liderada pela família de Jesus, os seis irmãos de Sonia.

A campanha conta com o apoio de diversas entidades de classe e movimentos sociais, que exigem justiça imediata para Sônia. O caso gerou repercussão internacional e deu origem à campanha global #sonialivre.

Fonte: UITA, com foto de Gerardo Iglesias

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