Aceitar um emprego considerado “básico” ou “simples” pode, muitas vezes, ser interpretado como falta de ambição. No entanto, na realidade, é exatamente o contrário: trata-se de uma decisão estratégica e de uma demonstração clara de humildade, foco e visão de longo prazo.
É no dia a dia do trabalho, mesmo nas funções mais operacionais que se desenvolvem competências fundamentais para uma carreira duradoura: disciplina, responsabilidade, trabalho em equipa, gestão de tempo e capacidade de lidar com pressão. Estas são qualidades que não se aprendem apenas em cursos ou formações académicas, mas sim na prática, através da experiência vivida.
Ao aceitar um cargo mais simples, o profissional mostra disponibilidade para aprender, resiliência perante os desafios e vontade de crescer. Muitos líderes e executivos de sucesso começaram precisamente por aí: em posições de base, onde aprenderam a valorizar cada etapa do percurso e onde desenvolveram a consciência do que significa liderar com empatia, porque já estiveram do outro lado.
Além disso, iniciar por um emprego mais modesto permite construir uma base sólida de conhecimento prático, criar uma rede de contactos valiosa, e, sobretudo, ganhar maturidade profissional, essa qualidade rara que distingue quem apenas executa de quem entende o verdadeiro impacto do seu trabalho.
Cada passo conta. Nenhuma experiência é irrelevante quando se tem clareza de propósito e vontade de evoluir. O emprego “básico” de hoje pode ser o alicerce da carreira brilhante de amanhã.
* Manuel Miguel Gamboa José – Sou Manuel Miguel Gamboa José, Licenciado em Engenharia Informática e Psicologia Criminal, trabalha na área de Informática há mais de 12 anos, maior precisão e profissionalismo.
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