O Brasil desde a eleição de Lula, com silêncio do atual presidente Jair Bolsonaro, entrou numa crise provocada por uma não autorizada manifestação de protestantes do resultado eleitoral.
Estradas bloqueadas por uma estimulada legião de descontentes, que consegue levar ao caos o comportamento público. Houve necessidade de uma decisão do Superior Tribunal Federal para que Polícias Rodoviária Federal, Polícias Militares estaduais e órgãos de defesa começassem uma operação de desmantelamento dos movimentos e protestos.
Só hoje que o ministro da Justiça Anderson Torres se pronunciou para anunciar o desbloqueio de quase 200 pontos espalhados pelas estradas brasileiras.
Hoje, 1 de novembro, o bloqueio continuava em pontos específicos de rodovias federais, apesar de decisão da Justiça ordenando a liberação. A situação só não se agravou ainda mais porque foram determinados reforços dos efetivos policiais federais, resgatando de férias e de folgas um contingente de agentes necessários para agilizar as medidas.
Silêncio
A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais e os Sindicatos dos Policiais Rodoviários Federais emitiram nota, criticando o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela inércia após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As entidades atribuem a escalada das manifestações ao silêncio do mandatário da República, que ainda não se pronunciou desde a derrota, no domingo (30/10).
Os servidores reafirmam o “compromisso com o Estado Democrático de Direito” e defendem que “o resultado das eleições de 2022 expressa a vontade da maioria da população e deve ser respeitado”.
“A postura do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, em manter o silêncio e não reconhecer o resultado das urnas acaba dificultando a pacificação do país, estimulando uma parte de seus seguidores a adotarem ações de bloqueios nas estradas brasileiras”, enfatizam as entidades na nota.