Depois de dois dias de intensos discursos, exposições e demonstração da importância de se decidir o modo, o momento e o lugar apropriado para o empregado não sindicalizado exercer seu direito de oposição ao pagamento da contribuição assistencial, espera-se o relatório final do ministro relator das questões, Caputo Bastos.
“A assembleia do TST foi positiva pois todos puderam expor as dificuldades que vivem os sindicatos depois da Reforma Trabalhista. O ministro pode ouvir questões que certamente não tinha conhecimento e a posição contrária das entidades patronais e seus argumentos”, disse Wilson Pereira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh.
Julgamento
Não há um prazo oficialmente deliberado para a apresentação do relatório e também do julgamento do momento, modo e local apropriado para o exercício do direito de oposição. O Movimento Sindical tem pressa, pois está no aguardo desta solução para começar a traçar planos para sua regular subsistência. Enquanto houve o impasse desta fórmula, as arrecadações caíram e o movimento se vê prejudicado pela falta de uma solução padrão.
“A Contratuh está atenta aos acontecimentos e as decisões do Tribunal Superior do Trabalho para executar o seu planejamento econômico, fato que atinge mais de 300 instituições filiadas e cerca de 4 milhões de trabalhadores do trade turístico”, destacou o presidente Wilson Pereira.
O julgamento deve ser a última etapa desse imbróglio sobre o direito de oposição dos trabalhadores.