O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, é um dos inscritos para participar nos dias 22 e 23 de agosto, como “amicus curiae” da audiência pública que definirá as regras para oposição à contribuição assistencial. O encontro foi convocado pelo ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, ao despachar favoravelmente aos autos da IRDR – Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, cujo objetivo é estabelecer parâmetros para o direito de oposição à Contribuição Assistencial.
Wilson já declarou que “por nossas representações da Contratuh e da Nova Central Sindical do Trabalhador, a quem estamos filiados, já definimos: o que vamos levar ao TST é o que reflete a posição de nossas bases de representação, das entidades sindicais em geral. Entendemos que é mais justo que se for concedida a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, conforme está especificado, que o direito de oposição, seja decidido através das assembleias classistas, de forma democrática e com a participação de filiados e não filiados dos sindicatos, para que haja a mais ampla e desejada decisão das categorias”.
A mesma posição é do presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, que também é vice-presidente da Contratuh: “Não há fórmulas mágicas para o processo”, destaca Moacyr. Aliás, Moacyr fez uma maratona por todo o sindicalismo brasileiro, “onde o interesse 100% dos trabalhadores e lideranças sindicais da região é pelo que nós defendemos”. Toda e qualquer outra insistência paralela é oportunismo para centralizar o processo nas mãos de poucos. Mas o que deve perdurar mesmo é o interesse amplo dos trabalhadores.
O interesse geral do sindicalismo brasileiro é garantir a soberania das assembleias, com autonomia dos sindicatos e trabalhadores valorizando cada vez mais as negociações coletivas de trabalho. É importante que esse tipo de tema seja agregado a outros tantos que são de interesse do setor como benefícios sociais, reajuste salarial, esclarecimento do trabalhador para seus conflitos com o empregador, entre outros.
Nova consulta
No entanto o presidente Wilson Pereira, da Contratuh, acha que é fundamental, mais uma vez, reunir a categoria “como sempre fazemos” para discutir todos os pormenores e levar um discurso bem afinado e que reproduza exatamente qual é o nosso pensamento dos nossos trabalhadores em geral.