Quem são os políticos verdadeiramente preocupados com o Sindicalismo? Quais são suas metas, seus projetos e qual o verdadeiro interesse em suas candidaturas em relação ao trabalhador, nas eleições municipais de outubro? Estes são alguns dos questionamentos que precisam estar vivos na cabeça do trabalhador e principalmente daqueles que tem representação sindical. Não que haja necessidade de um atrelamento, mas é importante que todos saibam quem vão apoiar e votar para as prefeituras, vice prefeituras e câmaras de vereadores. O alerta é do presidente da Contratuh Wilson Pereira.
Liberdade
É preciso que o eleitor tenha liberdade de escolha e que o trabalhador igualmente se desvencilhe de qualquer amarra que possa influenciar o seu voto.
“Desde que lançamos há alguns anos, nas épocas eleitorais, a campanha “Seu voto é uma procuração, não assine nada em branco” temos demonstrado o interesse de conviver bem com a classe política, desde que ela tenha igual disposição para com nossas reivindicações e necessidades”, explicou o presidente da Contratuh.
Wilson se refere a composição de hoje, por exemplo, do Congresso Nacional, com uma postura de direita radical, onde é impossível o diálogo e onde estão tentando cada vez mais destruir com as representações sindicais, como ocorreu nos últimos anos, quando muitos benefícios da classe trabalhadora foram vilipendiados.
“Precisamos estar ao lado daqueles que se preocupam conosco, que ajudam o nosso trabalho de defesa do trabalhador”, justificou Wilson. Muitas vezes o voto influenciado, principalmente por práticas antissindicais, como na ameaça de dispensa ao profissional que não votar em determinado candidato indicado ou escolhido pelo patrão, pode significar enormes prejuízos, compensando a denúncia na Justiça do Trabalho deste tipo crime de ameaça ou intimidação.
Ministério Público
O Ministério Público do Trabalho lançou a campanha contra o assédio eleitoral, orientando para que todos denunciem, uma vez que relatórios de eleições passadas mostram que houve aumento significativo nos casos de assédio eleitoral no ambiente de trabalho.
Só na última eleição foram constatados registros de 2.360 denúncias contra 1.808 empresas em todo o Brasil.
E o alerta não se limita ao ambiente de trabalho, mas em órgãos públicos, igrejas, escolas, universidades, espaços militares ou através da prática em minorias e inspiradas em questões de gênero, entre outras.
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