A diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh, reuniu-se na última segunda-feira para uma série de decisões internas e para dar posse a novos integrantes que vão ocupar cargos que estavam abertos na área executiva desde a morte do diretor de patrimônio Raimundo Freire da Costa. Foi empossado nesta função Anésio Schneider, de Santa Catarina, que era diretor de Turismo, cargo este que vai ser comandado por Janari Rocha, do Pará.
Cobrança
Durante as várias discussões, sobre temas variados e internos, Wilson Pereira usou de um tempo para comentar as dificuldades que o Movimento Sindical Brasileiro vem passando desde os dois últimos mandatos presidenciais, o tampão de Temer e os quatro anos de Bolsonaro. “Eles tentaram aniquilar toda a estrutura sindical e isso nos leva a uma importante reflexão: qual é o sindicalismo que nós queremos para os trabalhadores em geral? Que forma de sindicato, qual a importância das federações e o sistema confederativo, é o que nós desejamos?
Diante dessas questões Wilson invocou uma participação mais ativa e frequente dos dirigentes da Contratuh, dos presidentes de Federações e dos líderes sindicais filiados a Confederação para que redobrem esforços e independemente da pressão política que o setor sindical vem sofrendo, é preciso uma resistência hercúlea para que as ideias da extrema direita política e de alguns setores do centro e até da esquerda não saiam vitoriosos pela ação parlamentar no Congresso Nacional.
Influência política
“Independemente do papel que estes segmentos exerçam, como força contrária a nossa atuação, continuaremos firmes, trabalhando ao lado da Nova Central e de alguns representantes políticos que entendem que o Movimento Sindical e Trabalhista precisa ser respeitado e não possa ser destroçado por ideias extremamente conservadoras e que não atendam aos interesses da verdadeira classe produtora deste país.”
Aí ele justificou a necessidade de maior participação de todos: “Mais do que nunca chegou a hora de marcarmos nossa presença. As ações da Contratuh, da Nova Central, das Federações e Sindicatos, precisam contar com a presença maciça de nossos dirigentes e membros. Precisamos cada vez mais atuar junto a nossa juventude que precisa entender o valor do sindicalismo e abrir espaço para este segmento que traga novas ideias e entenda que a participação deles também é fundamental para o nosso crescimento de sempre”.
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