Uma funcionária da rede de restaurantes Divino Fogão, localizada no Park Shopping, em Brasília, denunciou ter sido agredida fisicamente por sua gerente durante o expediente. O episódio, registrado pelas câmeras de segurança e divulgado nas redes sociais, reacende o alerta sobre a necessidade de ambientes de trabalho seguros e livres de violência, especialmente contra mulheres.
Nas imagens, é possível ver a trabalhadora conversando com outra pessoa no balcão quando, de forma repentina, é atingida no rosto. Em relato público, a vítima afirmou ter sofrido agressões físicas, verbais e psicológicas de sua superior, sendo humilhada diante de colegas. O caso foi comunicado ao setor de recursos humanos e já está sob análise judicial.
Reação da empresa
Em nota oficial, o Divino Fogão declarou repúdio absoluto ao ato de violência e informou que a funcionária responsável pela agressão foi demitida por justa causa. A rede reforçou que qualquer forma de violência — física, verbal, moral ou psicológica — é incompatível com seus valores e não será tolerada.
Contra mulher
O episódio expõe um problema estrutural: a falta de mecanismos eficazes de prevenção e proteção no ambiente laboral. A agressão contra mulheres no trabalho não é um caso isolado, mas parte de uma realidade que exige políticas mais firmes de combate à violência e de promoção da saúde e segurança ocupacional.
Para especialistas, empresas precisam investir em:
Treinamento de gestores e equipes para lidar com conflitos sem violência.
Protocolos claros de denúncia e proteção às vítimas.
Fiscalização rigorosa para garantir que ambientes de trabalho sejam respeitosos e seguros.
Mais que um caso isolado
A agressão sofrida pela funcionária do Divino Fogão é mais um exemplo da vulnerabilidade das mulheres no mercado de trabalho, onde ainda enfrentam situações de assédio, violência e desigualdade. O episódio reforça a urgência de políticas públicas e empresariais que assegurem dignidade, respeito e proteção a todas as trabalhadoras.
Fonte: G1 por Thamires Almeida.





