A movimentação econômica do setor de turismo registrou, no mês de abril, um crescimento de 85,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O avanço do Índice foi impulsionado pelo aumento na receita das empresas que atuam no segmento de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, locação de automóveis, transporte rodoviário coletivo de passageiros, serviços de bufê e agências de viagens.
Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para os estados do Ceará (135,8%), Minas Gerais (132,7%), Espírito Santo (123,3%), Distrito Federal (108,0%), Bahia (105,7%) e Rio Grande do Sul (104,5%).
Na comparação com março deste ano, o crescimento no índice de Atividades Turísticas foi de 2,5% em abril, acumulando um aumento de 51,3% no ano de 2022. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A PMS produz mensalmente indicadores que possibilitam acompanhar o comportamento do setor de serviços, no qual o turismo está incluído. São acompanhadas cinco principais atividades: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.
Selo Turismo Responsável
Como reforço à retomada das atividades turísticas em todo o país, o ministro do Turismo, Carlos Brito, destaca a criação do Selo Turismo Responsável.
“É uma ferramenta extremamente importante para promoção de um ambiente mais seguro para o retorno das viagens em todo o país, na medida em que estabelece protocolos de biossegurança no setor que protegem turistas e trabalhadores contra a Covid-19”, destaca.
O selo, lançado ainda em 2020, está disponível para 15 atividades turísticas, como meios de hospedagem, parques temáticos, restaurantes, cafeterias, bares, centros de convenções, feiras, exposições, guias de turismo, dentre outros. Cada segmento possui um protocolo sanitário específico, elaborado em parceria com empresas e instituições ligadas ao setor, a partir de diretrizes internacionais. Os documentos foram validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: Agência Brasil