Mesmo com leve recuo no mês, as atividades turísticas seguem em trajetória de expansão e já operam 11,6% acima do nível pré-pandemia. Esse dinamismo tem contribuído para o fortalecimento do setor de serviços, que cresceu 0,3% em junho e atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 2011, segundo dados divulgados pelo IBGE.
O índice de atividades turísticas (Iatur), que reúne 22 segmentos como hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros, avançou 4,1% na comparação com junho de 2024. Apesar da queda acumulada de 1,3% entre maio e junho deste ano, o turismo permanece como um dos motores da recuperação econômica, ficando apenas 1,8% abaixo do pico registrado em dezembro de 2024.
Quinto mês de alta
O setor de serviços — o maior empregador da economia brasileira — acumula cinco meses seguidos de crescimento, com alta de 2% no período. No primeiro semestre de 2025, o avanço foi de 2,5%, e no acumulado de 12 meses, chega a 3%. Na comparação anual, junho de 2025 teve crescimento de 2,8% frente ao mesmo mês do ano anterior.
Transportes puxam
Entre as cinco grandes atividades pesquisadas, apenas os serviços de transportes registraram crescimento na passagem de maio para junho, com alta de 1,5%. Esse segmento representa 36,4% do setor de serviços e foi decisivo para o resultado positivo geral. Os destaques foram o transporte aéreo de passageiros e o rodoviário de cargas, fortemente ligados ao dinamismo da economia.
Desempenhos:
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: +1,5%
- Serviços prestados às famílias: -1,4%
- Serviços de informação e comunicação: -0,2%
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: -0,1%
- Outros serviços: -1,3%
Panorama econômico
A Pesquisa Mensal de Serviços é uma das três principais sondagens conjunturais do IBGE. Em junho, a indústria cresceu 0,1% e o comércio teve leve recuo de 0,1%. No acumulado de 12 meses, a indústria avançou 2,4% e o comércio, 2,7%.
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